Em 1986, Ozzy Osbourne falou sobre a chance de cantar música “gospel”

O lendário cantor e compositor inglês Ozzy Osbourne, vocalista da formação clássica do Black Sabbath e figura central da banda que leva seu nome artístico, é um dos grandes ícones da história do Heavy Metal. Ao longo de sua brilhante e extensa carreira, o Madman gravou músicas que se tornaram clássicos imortais, como “Paranoid”, “Iron Man”, “Crazy Train”, “Diary Of a Madman”, “Mr. Crowley” e “N.I.B.”.

Por falar em “N.I.B.” (uma das músicas mais populares do Black Sabbath), há um verso da canção em que Ozzy canta as seguintes palavras: “Meu nome é Lúcifer, por favor, pegue minha mão”. Apesar de cantar sobre o “coisa ruim” em “N.I.B.”, Ozzy não tinha nenhuma ligação com o Satanismo. Muito pelo contrário.

“Sou cristão. Fui batizado como cristão. Eu costumava ir à escola dominical. Nunca me interessei muito por isso porque eu não gostava. Minha ideia de céu é me sentir bem. Um lugar onde as pessoas estão bem umas com as outras”, disse Ozzy, durante uma entrevista concedida à revista Spin em 1986.

Na mesma entrevista, o frontman foi questionado se deixaria de cantar alguma música por conta da mensagem passada pela letra da canção. O Príncipe das Trevas respondeu de forma categórica e ainda falou sobre a chance de cantar sobre religião em suas obras.

“Não. De repente, percebi que, quando eu era viciado em drogas, costumava escrever coisas como ‘Flying High Again’, ‘Snowblind’, todas essas porcarias. E, na outra noite, pensava: ‘Caramba, eu canto uma música a favor e logo depois canto uma música contra’. Mas o fato é que não tem problema. Porque era assim que eu estava quando escrevi a música, então por que eu não deveria fazer isso? Faz parte da minha vida. Faz parte do que sou e do que serei.

Talvez eu comece a cantar músicas religiosas. Acho que não, mas se eu quiser, por que não? Pensar que você não pode cantar coisas do seu último álbum porque agora você é um homem diferente é besteira. Se as músicas são boas o suficiente para serem escritas e boas o suficiente para serem ouvidas e compradas, então são boas o suficiente para serem cantadas no palco, entende? Não me envergonho de nada do que fiz no passado”, pontuou o icônico vocalista, que não se tornou um artista do mundo gospel.

Fonte: Wiplash

Melqui Oliveira

Colunista

Missionário, publicitário, artista plástico e ex-baterista. Manager da Rhythm Rock Store, Sete Merch, Missões Aclive e Senhor Cabide. Co-produtor da revista Templo Metal Pocket e colaborador no portal templometal.com. Colaborador do Palco Gospel Bahia e produtor do Porão das Tribos. Nesses últimos anos pude ver a apresentação do Mike Portnoy com o Dream Theater na formação de 1999. 

Você também pode gostar de:

Rhythm Rock Store

Loja especializada em Rock / Metal Cristão, há quase 20 anos no mercado. Compre pelo site ou direto no Whatsapp.

Edit Template

Sobre

Templo Metal – 10 anos. Portal de Notícias do Rock e Metal Cristão do Brasil e do mundo. 

Revista Templo Metal Pocket – Sua revista de bolso do Rock / Metal Cristão

Últimas notícias

  • All Post
  • Anuncie
  • Artigos
  • Contato
  • Cultos Online
  • Downloads
  • Especial 50 anos
  • Estilo Rock
  • EXCLUSIVO
  • Lifestyle
  • Música
  • Notícias
  • Podcast
  • Textos
  • TOP 10
  • TOP 20
  • Travel
  • Vídeos
    •   Back
    • Shows
    • Anuncio
    • Críticas
    • Entrevistas
    • Lançamentos
    • Matérias
    •   Back
    • Nu New Metal
    • Power Metal
    • Punk Rock
    • Rap Hip-Hop
    • Reggae
    • Rock
    • Thrash Metal
    • Death Black Doom Metal
    • EBM Eletrônica Techno Dark Wave
    • Hard Rock
    • Industrial
    • Metal Heavy Metal Prog
    • Metal Gótico
    •   Back
    • músicas
    • Outros
    •   Back
    • Poemas
    • Refleções

© 2024 Todos os direitos reservados • Templo Metal / Templo Metal Pocket