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O empresário cristão Anjum Sandhu, da cidade de Gujranwala, nordeste de Punjab no Paquistão, foi condenado à morte por blasfêmia há quase dois anos e recentemente foi absolvido, após os juízes não encontrarem evidências concretas acerca da denúncia.
O World Watch Monitor informou que o caso foi instaurado por um policial cujo réu procurou em maio de 2015 para informar que dois homens haviam extorquido 20 mil rúpias (aproximadamente 660 reais) dele e estavam pedindo mais 50 mil rúpias (cerca de 1.650 reais).
Apesar dos dois homens terem sido presos, eles disseram à polícia que durante a discussão na escola da Sandhu, o empresário cristão havia “usado palavras blasfemas” e que tinham uma gravação para provar.
A delegacia investigou a gravação de áudio por meio de um laboratório de ciência forense. Eles realmente acreditaram que a voz era de Sandhu e o juri ficou convencido de que o cristão deveria ser culpado e condenado, em 2016.
Agora, neste mês, uma nova audiência mostrou novas decisões: “O laboratório forense em Lahore não tem equipamento de reconhecimento de voz. Na ausência de um relatório de comparação de voz, não se pode dizer com certeza que o discurso em questão foi realmente feito por Anjum Sindhu”.
Sentença
Um ativista de direitos humanos chamado Napoleon Qayyum disse que “a chantagem envolvia uma gravação de áudio de uma voz que parecia com a voz de Sandhu. Naz e Ali produziram esse áudio e ameaçaram Sandhu com duras consequências se ele não lhes desse o dinheiro que pediam”.
O ativista ainda comentou: “Sandhu resolveu denunciá-los à polícia. A polícia, ao invés de registrar o caso como extorsão, pediu mais dinheiro de Sandhu, por saber que ele possuía uma rede de escolas e era um empresário bem-sucedido”.
Quando Sindhu recebeu a sentença, em junho de 2016, Naz e Ali também foram condenados à morte, mas somente depois de cumprir 35 anos na prisão. Eles também receberam multas de 80 mil rúpias, equivalente a cerca de 2.650 reais.
Fonte: Guiame / Anajure
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