No final da década de 60, o mundo presenciou um novo movimento que abraçava aqueles que a igreja considerava “fora da caixa”, uma forma de contracultura ao movimento hippie e também ao formato tradicional das igrejas. Apesar dessa época de incertezas e transição, um renascimento emergiria do meio dessa contracultura que iria refazer profundamente grande parte do protestantismo americano. Surgia o Jesus People Movement (JPM). Junto com este movimento surgiram diversas bandas e grupos de Rock Cristão que mudaram o rumo da música cristã mundial.
Apresentadas nas capas de revistas como Time e Life, as crenças e práticas do JPM definiram uma geração de jovens marginalizados. Muitas das formas de adoração, abordagens de evangelismo e atitudes em relação aos sem-igreja que são comuns nas igrejas evangélicas. Muitas igrejas surgiram com este formato menos religioso e estão até hoje. No Brasil o avivamento também chegou na década de 70 e nasceram igrejas brasileiras, a maioria com a doutrina pentecostal, que mais tarde concretizaria com o forte “Movimento gospel”, sendo o Rock o principal estilo. No Brasil o lema “Jesus verdadeira revolução” foi introduzido por bandas, evangelismos contra as drogas e também foi visto por igrejas tradicionais como rebeldia.
O filme: Na década de 1970, o jovem Greg Laurie (Joel Courtney) está procurando todas as coisas certas nos lugares errados: até conhecer Lonnie Frisbee (Jonathan Roumie), um carismático hippie pregador de rua. Juntamente com o pastor Chuck Smith (Kelsey Grammer), eles abrem as portas da igreja decadente de Smith para um renascimento inesperado do amor radical e recém-descoberto, levando ao que a revista TIME chamou de REVOLUÇÃO DE JESUS.
O longa-metragem vai estrear nos cinemas americanos em 24 de fevereiro de 2023.