Apesar de não ter se arrependido da música satânica e das drogas, ele acredita que as orações de sua família e amigos o ajudaram a sair do coma.
Will Carroll, baterista do Death Angel, foi um dos músicos que contraiu o COVID-19 durante uma turnê pela Europa que contou com o Exodus e o Testament. Além dele, músicos como o guitarrista Gary Holt (Exodus) e o baixista Steve DiGiorgio também foram infectados, mas Will passou por sérios apuros tendo permanecido de coma durante longos doze dias.
“A equipe médica não acreditou quando eu acordei”, contou Carroll, explicando que os profissionais de saúde ficaram em êxtase por ele ter sido uma quase-vítima que no fim das contas conseguiu se salvar por muito pouco. E enquanto em coma, Carroll disse que teve visões pós-morte, e numa delas ele viu a si mesmo deixando o corpo e indo direto pro inferno. Nele Satã – representado na imagem de uma mulher – o punia pelo pecado mortal da preguiça, transformando-o em um monstro parecido com Jabba, que vomitava sangue até ter um ataque cardíaco.
“Acordei numa cama do hospital ligado a tubos e ao lado de uma enfermeira. A primeira coisa que perguntei é se eu ainda estava no inferno, ela me ignorou”, disse o baterista que completou 47 anos de idade no dia 13 de maio e depois do que passou, pretende viver uma vida mais saudável sem beber tão intensamente ou usar drogas pesadas, apenas algo pra relaxar, seja uma bebidinha leve ou uma maconhazinha.
Carroll diz que também passou a acreditar em um poder superior, pois ele sente que as orações de sua família e amigos o ajudaram a seguir adiante. “Mas ainda vou ouvir metal satânico e ainda amo o Deicide e bandas assim”, disse Carroll. “Quanto à minha vida pessoal e à minha experiência com o que passei, não acho que Satanás seja tão legal quanto costumava.”
Com informações de: Whiplash