O álcool e o Rock/Metal

Em tempos onde a bebida alcoólica é cultuada fortemente na música popular brasileira, sertanejo, arrocha, funk, pop, pagode, ela também é cultura no meio rock/metal. O álcool e o rock sempre estiveram ligações, seja nas letras “alegres” falando de embriaguez ou nas histórias de excessos vividas por músicos. O crescimento da cultura do álcool é assustador e pouco se faz para frear essa indústria.

Histórico aponta que o álcool mata mais que Aides e tuberculose.

A revista Exame apontou em 2018 que, o álcool já é responsável por 3 milhões de mortes por ano, estudo apontado pela OMS. Uma em cada vinte mortes está relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas e entre jovens de 20 a 29 anos a taxa chega a 13,5%. A agência da OMS aponta que o consumo de álcool mata mais pessoas do que a aids, a tuberculose e a violência combinadas. Em outra pesquisa mostrada pela revista Exame, cientistas holandeses mostram que o lema “sexo, drogas e rock’n’roll” ainda tem forte presença no cenário mundial. Fonte: Exame

O álcool é a bebida preferida dos fãs nos grandes eventos de rock e heavy metal pelo mundo. É comum ver jovens sendo filmados embriagados. Uma triste realidade.

Bandas apostam na indústria do álcool

Seguindo uma tendência mercadológica mundial, bandas e cantores aderem suas próprias marcas de bebidas alcoólicas.

O enfraquecimento do lema sexo, drogas e rock’n’roll através dos cristãos protestantes

A partir da década de 1970 cristãos protestantes em todo mundo se levantaram contra a explosão do lema “sexo, drogas e rock’n’roll” cultuado nos grandes eventos musicais hippie. O movimento “Jesus Movement” também conhecido como “Jesus People”, iniciado no final dos anos 60, ganhou força na década de 70 em oposição a ideologia hippie paz e amor que abraçava a liberdade dando espaço para as drogas, o sexo e a música. Os movimentos paraeclesiásticos ganharam força também no Brasil, ampliando o enfraquecimento do lema e mostrando que Jesus Cristo é a melhor liberdade para o homem.

Atualmente o álcool é a principal droga legal utilizada pelos brasileiros e é a porta para as outras drogas ilícitas. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of School Health, o primeiro estimulante consumido por pessoas que apresentam problemas com drogas é o álcool. O papel da igreja no combate ao alcoolismo deve continuar sem trégua, ensinando o melhor caminho a seguir.

O combate ao álcool/drogas é presente no rock e metal cristão

Diversas bandas e músicos já mostraram sua insatisfação por meio de músicas e pregações anti-álcool/drogas. Separamos algumas faixas abaixo.

O álcool e os excessos

O excesso de álcool e outras drogas também trouxe problemas a diversos músicos e bandas. Demissões, bandas declarando o seu fim e até mesmo mortes.

Bon Scott (Ac/Dc):
O vocalista faleceu em 1980, e apesar das informações desencontradas, o que se sabe ao certo é que Scott estava extremamente bêbado e não acordou mais.

Keith Moon (The Who):
O baterista morreu em 1978 após consumir mais de 30 comprimidos de um remédio que usava para combater o alcoolismo.

John Bohan (Led Zeppelin):
John engasgou com seu próprio vômito enquanto dormia, após tomar cerca de 40 doses de Vodka, em 1980.

Jeff Hanneman (Slayer):
O guitarrista morreu em 2013 devido a cirrose hepática.

Warrel Dane (Nevermore/Sanctuary):
“Nevermore…a maior banda que o álcool já arruinou”, disse o cantor sobre a pausa da banda. Warrel faleceu em Dezembro de 2017, e ainda tinha problema com bebidas.

Corey Taylor (Slipknot):
O vocalista do Slipknot e do Stone Sour, também encarou problemas e conta que “Eu me enganava dizendo que eu não poderia subir ao palco sem beber, tipo ‘é para dar sorte’. Mentira de viciado.”

Reed Mullin (Corrosion Of Conformity):
Em 2016, o baterista do Corrosion Of Conformity foi suspenso da banda para se tratar do vício.

Ozzy Osbourne (Black Sabbath):
“Estou chegando ao terceiro ano sóbrio. Eu atingi um estágio bem estranho. Não estou feliz sóbrio mas não quero ficar bêbado. Alguém me disse que o terceiro ano é assim mesmo (…). Para ser sincero, às vezes eu penso ‘O que raios estava errado comigo quando eu achava que uma boa noite era ficar com a barriga cheia de álcool e um saco de cocaína? Você está sentado num quarto de hotel, louco, e o sol está nascendo e você tem que fazer um show nesse dia. É amedrontador. Eu não tenho vontade alguma de fazer isso.”

Com informações de Wikimetal / Revista Exame

Melqui Oliveira

Colunista

Missionário, publicitário, artista plástico e ex-baterista. Manager da Rhythm Rock Store, Sete Merch, Missões Aclive e Senhor Cabide. Co-produtor da revista Templo Metal Pocket e colaborador no portal templometal.com. Colaborador do Palco Gospel Bahia e produtor do Porão das Tribos. Nesses últimos anos pude ver a apresentação do Mike Portnoy com o Dream Theater na formação de 1999. 

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