Em um culto realizado no último domingo, Carlos Moysés aproveitou o momento de louvor e imposição de mãos para cantar o clássico Tente Outra Vez (1975) do falecido Raul Seixas.
A banda parece não ter ensaiado para tocar a música, mas Carlos Moysés prosseguiu, pedindo apenas que houvesse acompanhamento de teclado. Ao final da música, o vocalista do Voz da Verdade disse: “filósofo Raul Seixas.”
A prática de cantar músicas de artistas não-evangélicos é recente no Brasil e tomou grande repercussão quando Kleber Lucas cantou os clássicos Epitáfio (Titãs) e Lanterna dos Afogados (Os Paralamas do Sucesso) na Igreja Batista Soul.
Recentemente o cantor Davi Passamani também cantou a música “É o amor” da dupla Zezé de Camargo e Luciano em culto.
O reverendo Augustus Nicodemus também comentou que ouvia música secular em sua casa, citando Asa Branca do falecido Gonzagão.
Zé Bruno, vocalista da banda Resgate já afirmou ter cantado Enquanto Houver Sol, também dos Titãs, na comunidade onde pastoreia.
Em 2014, a banda americana Stryper se apresentou na igreja Luz Para os Povos de Goiânia e tocou o clássico “Shout It Out Loud” do Kiss.
Por outro lado, cantores e artistas como Fernandinho e Cassiane, refutam a prática, principalmente na igreja. Fazendo valer que Jesus Cristo é suficiente.
Infelizmente vivemos uma geração com pouca inspiração e conhecimento. Existe um baú da música cristã, músicas inspiradas por Deus esquecidas no tempo e no passado. A mídia ainda hoje se recusa a veicula-las dificultando ainda mais o conhecimento e as pessoas também não buscam pelo conhecimento. O fato de dá preferência a uma música não evangélica (do meio secular) é rejeitar a própria fé. Sim, existem músicas ruins no meio cristão, mas existe um oceano de músicas maravilhosas, inspiradas por Deus e feitas exclusivamente para Deus.
Com informações de revivagospel8090