Ultrapassando os 17 milhões de discos vendidos apenas nos Estados unidos, a venda de vinis alcançou a sua maior marca desde o ano de 1988. Com um aumento de 28% em relação ao ano anterior, em 2015 os LPs representaram um total de 6% do mercado musical. Das mídias físicas, uma a cada cinco vendidas foi o disco de vinil.
Quando perguntados sobre o ressurgimento desse tipo de mídia, Josh Friendlander e Cara Duckworth, ambos da Recording Industry Association Of America, responderam que é difícil apontar apenas uma razão. “Para algumas pessoas, possuir um disco de vinil é uma forma direta de se conectar com a música de seus artistas favoritos, mais do que acontece com a mídia digital”, disse Josh. “Além disso, é um item de colecionador bem legal para os amantes da música”, completou. Os representantes da RIAA também acreditam que o vinil possui uma sonoridade mais acolhedora do que os formatos atuais.
O faturamento no ano de 2015 foi de mais de US$ 416 milhões, contra US$ 385 das mídias online como o YouTube e o Spotify. De acordo com Josh, esse fator é preocupante, pois apesar do fluxo dos serviços online estar nas alturas, isso mostra que as grandes empresas tecnológicas estão cada vez mais se aproveitando às custas dos músicos.
Se por um lado os números estão favoráveis para os LPs, com os CDs não acontece a mesma coisa. Os serviços de streaming estão engolindo as vendas do Compact Disc, que caíram em 11% em relação ao ano de 2014. As vendas de álbuns digitais caíram em 3%, e as de faixas individuais em 12%.
Fonte: Aol