No embalo do “Jesus Movement”, que acontecia nos EUA, o coral brasileiro formado por jovens batistas, se destacava em plena década de 70 no Brasil e no mundo. Além de conter vozes, o coral também tinha uma banda (Conjunto Batista) e apresentações teatrais acompanhando nos eventos. O objetivo central era se apresentar fora da igreja para alcançar jovens e transformar com a mensagem de fé. Nos LPs, o grupo se intitula como música jovem em um novo formato, que transforma e edifica, oposto o que se pregava nas músicas com apologia ao sexo e drogas. O coral era dirigido pelo maestro Roger Cole e chegou a lançar 2 LPs. Foi o embrião para o surgimento de muitas bandas do nosso rock cristão.
O Coral Jovem de São Paulo é um conjunto informal, composto de jovens batistas de todos os recantos de São Paulo. O Maestro Roger Cole formou-se em Música em Fort Worth, no Texas, Estados Unidos, e dirigiu o Departamento de Música da Convenção Batista de São Paulo. Apresentações desses “jovens da onda”, titulares de notícias, na TV Bandeirantes, Canal 13, Música, Divina Música, na TV Cultura, Canal 2, Índio de Ouro, na TV Tupi, Canal 4, Auditória Rui Barbosa, na Universidade Mackenzie, União Cultura Brasil-Estados Unidos, vários colégios e clubes.
A “Cantata Jovem” escrita por Bob Oldenburg, nos Estados Unidos “para levar o evangelho do verdadeiro Jesus Cristo aos jovens fora das igrejas”, gerou o LP “Boas Novas” em 1972, traduzido para português.
Este vídeo mostra uma apresentação da “Boas Novas” em teatro aberto. Chamado pela TV Cultura de “Oratório-Rock”.
Talvez seja o primeiro registro audiovisual televisionado do rock cristão brasileiro.
Outra “cantata Jovem” escrita pelo americano Otis Skillings, também foi traduzida para o português gerando o LP “Vida” em 1973. Este trabalho teve o arranjo do Maestro Leo Peracchi, regido por Roger Cole e auxiliado por Almir Rosa.